Motoristas no sentido precisam ter cuidado para evitar acidentes. |
As obras reparadoras no local do rebaixamento na BR-376, quilômetro 668 (sentido Curitiba – Joinville), devem começar na semana que vem. De acordo com o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), o estudo para encontrar a solução mais apropriada ainda não está finalizado, pois foram detectados outros pontos já comprometidos na ponte onde aconteceu o problema.
No dia 31 de dezembro, uma das lajes de ligação se rompeu e formou um buraco de 1,5 metro. Os técnicos do Dnit, Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, ainda estão estudando o que teria causado o deslizamento. A suspeita é que a ponte não tenha suportado o peso do intenso tráfego, inclusive caminhões superpesados, que circulam pela estrada.
Segundo o coordenador do Dnit no Paraná, Rosalvo Gizzi, existe a possibilidade de que outros deslizamentos aconteçam. Os caminhões que saem do porto de Paranaguá com destino aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as chuvas constantes de verão e o acréscimo no movimento dos turistas em direção ao sul, contribuem para a deterioração e desgaste do asfalto, pontes e viadutos da rodovia. O risco é grande, pois outras tempestades podem ocasionar novos deslizamentos.
Por enquanto, placas de aço foram colocadas no local para evitar transtornos e garantir o fluxo de veículos. Mesmo assim, a maioria dos motoristas procura passar no local apenas pela faixa da esquerda. Pelas condições atuais, a segurança dos viajantes está comprometida, principalmente em dias de chuva, pois o trecho fica mais escorregadio, aumentando a probabilidade de acidentes. ?A demora (para o início da recuperação) acontece porque a obra de recuperação é trabalhosa, por envolver demolição e reconstrução da parte afetada. Além de ser um local perigoso, com declive e muitas curvas?, explica o engenheiro-supervisor do Dnit, Gilberto Massucheto. Ele acrescenta que, se fosse somente o problema do rebaixamento, a laje já estaria recuperada. O engenheiro ainda afastou qualquer possibilidade de interditar e reconstruir a ponte. Por isso, os reparos devem ser feitos em toda a ponte. Segundo o Dnit, as obras serão concluídas em 30 dias.
Movimento
A Polícia Rodoviária Federal está monitorando diariamente o local, inclusive orientando os motoristas a reduzir a velocidade. Nesse local, somente duas pistas continuam liberadas para o tráfego. O movimento desde a última segunda-feira têm sido tranqüilo, sem a ocorrência de acidentes.