Terminou sem um acordo definitivo a reunião entre governo do Paraná, deputados e uma comissão de professores grevistas, ontem, no Palácio Iguaçu. Portanto, a greve da categoria, deflagrada há 11 dias, continua. Uma nova reunião foi agendada para hoje.
Representaram o governo do Estado na reunião os secretários Eduardo Sciarra (Casa Civil), Fernando Xavier Ferreira (Educação) e Dinorah Portugal Nogara (Administração e Previdência). Eles se comprometeram a não encaminhar à Assembleia Legislativa nenhum projeto que altere direitos e benefícios do funcionalismo. As mudanças na ParanáPrevidência serão debatidas com os servidores antes de serem enviadas a votação dos deputados. “A questão da Previdência será discutida antes de um novo projeto ser encaminhado”, garantiu Sciarra.
O governo estadual também estabeleceu um cronograma para pagamento de rescisões de professores temporários, contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Segundo Sciarra, o valor integral das indenizações será depositado no próximo dia 24. São R$ 82 milhões. Outra dívida que o governo promete equacionar é o terço de férias dos servidores. Em fevereiro, vai pagar R$ 12 milhões para os funcionários que solicitaram férias entre novembro e dezembro. Em março e abril serão pagas as férias do magistério, em duas parcelas de R$ 72 milhões.
O secretário também comunicou a decisão de não utilizar mais o expediente de Comissão Geral, o chamado “tratoraço”, para a tramitação de projetos de lei.
Amanhã, na sede estadual da APP-Sindicato, será realizada uma reunião do Comando Estadual de Greve, que definirá se convoca ou não uma assembleia para votar o fim da paralisação. Até lá a greve continua.
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