O Ministério Público do Paraná solicitou nesta sexta-feira (31), por meio de uma ação civil pública, que os responsáveis pelo acidente com um caminhão-tanque que despejou milhares de litros de etanol na BR-277, no dia 26 de julho de 2016, reparem os danos causados. O acidente aconteceu no quilômetro 35 da rodovia e seis pessoas morreram. Além disso, houve a contaminação da água e do solo, queimada de área de preservação permanente -mata ciliar – e danos à floresta atlântica.
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Ainda de acordo com o MP, o caminhão, que seguia rumo ao porto de Paranaguá, litoral do estado, com carga de 44 mil litros de etanol, trafegava em alta velocidade e com problemas nos freios. A empresa responsável pelo transporte, seu diretor-presidente, a concessionária da rodovia, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), são réus na ação.
O Ministério Público requer que a empresa, seu diretor e a concessionária indenizem os danos ambientais e sociais – incluindo danos morais coletivos, em valores a serem determinados na liquidação da sentença. Além disso, que façam a descontaminação do solo, a recuperação da mata ciliar e o monitoramento ambiental da área, entre outras obrigações.
Em relação ao DER e à concessionária, o MP requer que ambos tomem medidas para prevenir acidentes no local. Quanto ao IAP, que também faça o monitoramento ambiental da área e oriente os demais réus nas ações de recuperação ambiental.
O acidente
O caminhão desgovernado atingiu onze veículos, nove dos quais foram completamente incendiados, e seis pessoas morreram. No início de junho, o motorista e seu supervisor direto foram denunciados criminalmente por homicídio e lesão corporal, já que outras dez vítimas ficaram feridas no acidente.
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