O advogado e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), René Ariel Dotti, recebeu na noite de ontem, na sede paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a medalha José Rodrigues Vieira Neto. A comenda, lançada em 2000, é concedida aos nomes ligados à área jurídica que prestam relevantes serviços à Justiça, ao Direito e à classe dos advogados. Ela é entregue a cada três anos e a escolha do agraciado é feita pelo Conselho Pleno da OAB-PR, por meio de voto secreto.
Anteriormente, a medalha havia sido concedida a Alir Ratacheski e Egas Dirceu Moniz de Aragão. A honraria recebeu este nome em homenagem ao mestre do Direito Civil, José Rodrigues Vieira Neto, que também foi deputado estadual em 1947 e faleceu nos anos 70s, deixando seu nome marcado na história do Direito do Paraná.
Apesar de o homenageado ter sido escolhido por vários nomes, o presidente da OAB-PR, Manoel Antônio de Oliveira Franco, fez questão de enaltecer as qualidades do advogado. Ele considerou a concessão da honraria mais do que justa. ?A medalha é entregue às pessoas que servem de exemplo e René Dotti se encaixa neste perfil. Como professor, ele está sempre atualizado e circula com desenvoltura entre a juventude?, diz o presidente. Reconhecido no Paraná e no Brasil, Dotti é constantemente solicitado em eventos organizados pela OAB-PR. ?Ele é referência e por ser um grande jurista e advogado, é sempre solicitado?.
Com uma história jurídica que este ano completou 45 anos, Dotti agradeceu a honraria dos colegas de profissão. ?Exerço a advocacia por prazer, sempre prezando pela importância social ao tentar dar solução a um caso. E ser premiado por um trabalho que exerço com carinho é especial?, diz.
Além da medalha José Rodrigues Vieira Neto, ele recebeu outras homenagens, como o título de Sócio Benemérito do Instituto dos Advogados do Paraná, o Prêmio Heleno Fragoso de Direitos Humanos e a medalha Tenente Max Wolf Filho, da Legião Paranaense do Expedicionário.
Parte do conhecimento do jurista e advogado está registrado em livros de sua autoria. O primeiro da bibliografia é A proteção penal do meio ambiente, publicado em 1978, e o último é O movimento antiterror e a missão da Magistratura, de 2005. Hoje ele também escreve uma coluna no caderno Direito e Justiça, de O Estado.
