Reivindicações de índios de Guaíra dão resultado

Foi assinado ontem, após intervenção do Ministério Público do Paraná, termo de ajustamento de conduta (TAC) para melhorar as condições da aldeia Tekoha Marangatu, que abriga cerca de 250 índios guaranis, em Guaíra, no oeste do Paraná.

O documento foi assinado pelo município, pela administração regional da Funai, pela Emater e pelo MP-PR, depois de protesto realizado anteontem por cerca de cem indígenas, que bloquearam o acesso à balsa que faz a travessia do Rio Paraná, entre a cidade de Guaíra e o município de Salto del Guairá, no Paraguai.

A manifestação, que durou cerca de cinco horas, provocou longa fila de caminhões, dos dois lados da fronteira, e só acabou depois do compromisso do Ministério Público em promover uma reunião para discutir soluções para os problemas apontados.

Entre as melhorias previstas pelo termo de ajustamento de conduta está o cascalhamento da via que dá acesso à aldeia, o que deve ser realizado pela Prefeitura no início da próxima semana; o restabelecimento do fornecimento de água por meio dos caminhões-pipa; e o desenvolvimento de projeto, pela Emater, para incremento da horta comunitária que produz alimento de subsistência.

A Funai regional também buscará junto à sede em Brasília recursos para a reconstrução das casas atingidas pelo vendaval e, junto à Copel, o fornecimento de energia elétrica para a aldeia, dentro do programa Luz para Todos.

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