O tom político marcou o I Ato Contra os Absurdos Políticos e o Movimento Contra o Fim da Corrupção no Brasil, uma das três manifestações marcadas para este fim de semana. “Fora Renan Calheiros” e “Sem privilégios. Sim à reforma” foram alguns dos bordões entoados pelos manifestantes, que mais uma vez saíram às ruas para protestar contra a corrupção, os altos salários dos políticos e a favor da reforma política com participação popular.

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Resultado da junção de dois protestos previstos para acontecer simultaneamente, o ato teve pouca adesão, comparado com os últimos protestos, mas foi pacífico. Se no Facebook, 1.300 pessoas que confirmavam presença, aproximadamente 150 se reuniram ontem às 18h, na Praça Santos Andrade, em frente à Universidade Federal do Paraná, de onde partiu a caminhada que atravessou a Rua XV de Novembro. O alvo da passeata foi o presidente do Senado, Renan Calheiros, que se envolveu em inúmeras denúncias de corrupção e renunciou para fugir da cassação. Mesmo assim, foi reeleito para assumir a presidência da Casa. O coro dos manifestantes que cantavam “O povo vai te tirar. Vai ter que sair, Renan” chamou a atenção de quem saía do trabalho e aproveitava o happy hour na Boca Maldita, onde a caminhada terminou. Por volta das 19h30, os ativistas cantaram o hino nacional e retornavam para a Santos Andrade.

Reivindicações

Uma das bandeiras dos manifestantes era o voto facultativo, como disse a estudante de Jornalismo, da Universidade Católica do Paraná, Helena Bianchi: “Estamos com uma série de reivindicações, como a reforma política. Estamos aqui para dizer o que queremos para o futuro do País. Somos contra o salário alto dos políticos”, afirma. O estudante de direito da UniCuritiba, Matheus Alves, não vê com bons olhos o plebiscito proposto pela presidente Dilma. “O governo vai direcionar a opinião do povo”, avalia.

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