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Na próxima quinta-feira começa o ano letivo na rede pública de ensino. Cerca de 1,5 milhão de estudantes voltam às aulas nas 2,5 mil escolas atendidas pelo governo do Estado. Os números totais de matrículas efetuadas ainda não foram contabilizados, mas a Secretaria de Estado da Educação aguarda um aumento de 100 mil alunos no sistema em 2005.

Do 1,5 milhão de alunos, 800 mil são do ensino fundamental (1.ª a 8.ª séries) e 450 mil do ensino médio. O restante está relacionado com as escolas especiais ou profissionais, informa a superintendente da secretaria, Yvelise Arco-Verde. "Em algumas áreas, como os cursos profissionais, tivemos limite de vagas. A não ser isto, atendemos toda a demanda solicitada", afirma.

Na rede municipal de educação, as aulas voltam em diferentes dias. Isso porque cada escola da capital tem autonomia de calendário – desde que complete os 200 dias letivos determinados pela Secretaria Municipal de Educação. A maioria das instituições (73%) retoma as atividades entre os dias 11 e 15 de fevereiro. No processo de matrículas, realizado em dezembro do ano passado, 101.259 alunos se inscreveram em 167 escolas.

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De acordo com a secretária Eleonora Fruet, ainda há disponibilidade de 10.787 vagas na rede municipal de ensino. "Com o início das aulas, o processo de matrícula também será reaberto. Com isso, reduziremos o número de vagas disponíveis. Nos números gerais, parece que há ociosidade, mas existem escolas com listas de procura enormes", comenta.

Eleonora informa que a secretaria terá a qualidade de ensino como meta para o ano letivo de 2005. "Após a universalização do ensino, há uma busca pelo quesito qualidade e Curitiba está em sexto lugar entre as capitais brasileiras em uma avaliação do Ministério da Educação. Não buscamos apenas melhorar a posição no ranking. Queremos um modelo calcado na qualidade", revela. A secretária diz que essa busca possui um forte apelo de relacionamento com os professores e corpo pedagógico das escolas. A intenção é estar focado no objetivo de aumento da capacitação e definição das diretrizes pedagógicas.

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A superintendente Yvelise, da Secretaria de Estado da Educação, destaca que a reformulação curricular e uma nova proposta de ensino em todas as áreas serão as principais mudanças.