Com a popularização do acesso à internet e o crescimento do número de usuários de redes sociais e aplicativos para telefones celulares, aumentou também a quantidade de casos de crime contra a honra, que são as ofensas e calúnias feitas abertamente contra uma pessoa, seja no ambiente virtual ou em qualquer outro lugar. Cada vez mais os casos de xingamentos, ofensas e vazamentos de vídeos íntimos são expostos ao público. No entanto, é possível tomar ações legais em caso de envolvimento e uma situação dessas.

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Em Curitiba, existe o Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), da Polícia Civil, que se dedica exclusivamente a investigar crimes ocorridos por meio eletrônicos. O delegado Demétrios Gonzaga, responsável pelo núcleo, afirma que o primeiro passo de uma vítima de ofensas e injúrias ocorridas dentro do ambiente virtual é tentar registrar tudo de maneira mais rápida possível.

“A pessoa tem que fazer o que estiver em mãos para registrar à ofensa. Seja imprimir ou dar o print screen, que é copiar o que está em tela e colar num outro documento. O ideal mesmo é imprimir e a um cartório mais próximo e fazer uma ata notarial”, explica.

Com o material em mãos, o delegado indica a ir à delegacia mais próxima e fazer o registro da queixa. “O Nuciber não é uma delegacia. Nós damos apoio às investigações. Mas pode nos procurar”, diz Gonzaga.

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Estelionato

O delegado ainda ressalta os outros tipos de crimes virtuais, além dos casos de crime contra a honra. “Nessa época do ano tem muitos casos de estelionato, que são aqueles casos de lojas virtuais que oferecem preços mais baixos e de repente somem da internet, ou e-mails com arquivos que roubam os dados do usuário”, diz.

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Prevenção

Segundo especialistas em segurança digital, a principal ação para evitar cair em crimes virtuais é buscar conhecimento sobre o assunto. Estatísticas mostram que em 99% dos crimes na internet a vítima ajuda no golpe sem saber. A dica é instalar no computador ferramentas como antivírus, antispam e spywares. Em relação às ofensas e injúrias feitas nas redes sociais, a recomendação é que os pais devem buscar o diálogo com os filhos para saber o que se passa quando eles estão na internet e ficar atento a mudanças no comportamento.