Como tem feito desde 2003, as concessionárias de pedágio do Paraná provavelmente precisarão garantir o reajuste das tarifas dos pedágios, a partir de 1º. de dezembro, com ações judiciais. Mas, para cumprir o rito previsto no contrato de concessão, já enviaram os valores ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) a quem cabe a verificação dos cálculos apresentados.
Segundo o governo, a média de reajuste pedida pelas concessionárias está em 4,13%, embora, no caso da concessionária Econorte, chegue a 11,49%, em função de acordo contratual para compensação de prejuízos.
No recente leilão para concessão de rodovias à iniciativa privada, o deságio, nos três trechos que cortam o Paraná, chegou a 62% sobre o preço estipulado. As tarifas nesses trechos oscilam entre R$ 1,02 e R$ 2,54.
Para ilustrar sua indignação, o governador Roberto Requião (PMDB) citou o pedágio cobrado na praça da BR-277, em direção ao litoral do Estado. Pela proposta da concessionária Ecovia, deverá subir de R$ 10,90 para R$ 11,40 – reajuste de 4,59%. "Por que um automóvel pagar mais que um real de Curitiba a Paranaguá, se o mesmo percurso na rodovia de Curitiba a Florianópolis custará menos de um real?", questionou o governador.
O secretário de Estado dos Transportes, Rogério Tizzot, também foi taxativo e garantiu que não homologará o pedido: "O governo do Estado entende que não há motivo para reajustar algo que já está muito alto.
