Do início do ano até agora foram apreendidos no Paraná o equivalente a R$ 150 milhões em cigarros falsificados. Esse número já supera as apreensões de 2004, quando foram retirados de circulação cerca de R$ 180 milhões de produtos falsos. Os números são da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), que afirma que o Brasil perde todos os anos R$ 1,6 bilhão de impostos com a venda de cigarros.
Só nesse ano, foram presas 61 pessoas envolvidas no crime, e outras 1.583 estão respondendo a inquéritos policiais por falsificação, contrabando e descaminho. Entre essas pessoas estão camelôs, donos de hotéis, empresários do ramo de turismo e comércio. Segundo o diretor da ABCF, Rodolpho Ramazzini uma média de 10 operações estão sendo desenvolvidas por mês no Estado em diversas cidades consideradas potencialmente consumidoras. ?A ABCF dá apoio às polícias civil, federal e rodoviária, bem com à Receita Federal, repassando informações e denúncias que ajudem a identificar esses problemas?, comentou Ramazzini.
As operações também acontecem no Paraguai, onde são fiscalizadas as marcas brasileiras vendidas naquele país. Ramazzini afirma que 100% do cigarro falso comercializado no Brasil vem do Paraguai, onde existem 36 fábricas de cigarros (25 ficam em Cidade de Leste), contra 12 fábricas brasileiras.
