Foto:Prefeitura de Guaratuba/Divulgação |
Estruturas foram todas desmontadas no litoral. continua após a publicidade |
A Gerência Regional da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e a Polícia Federal (PF) retiraram ontem sete quiosques que ainda estavam instalados ao longo dos 22 quilômetros da praia de Guaratuba (incluindo balneários). Além disso, foram retirados caixas eletrônicos, outdoors e barracas de sorvete instalados na área que pertence à União. Há duas semanas, muitos dos 96 quiosqueiros já haviam retirado os equipamentos da praia, depois de serem notificados pela SPU. Na última quarta-feira, os agentes da SPU já haviam removido os tablados de madeira onde estavam instalados os quiosques.
?A operação foi tranqüila, sem nenhuma resistência?, garantiu o gerente interino da SPU, Luciano Sabatke Diz. Os bancos proprietários dos caixas eletrônicos também colaboraram e retiraram os equipamentos ontem. Ao todo participaram da operação quatro agentes da SPU, oito da PF e dez funcionários da Prefeitura. Diz explicou que a SPU vai aguardar, agora, o projeto da Prefeitura para a instalação de quiosques temporários para o próximo verão. Os definitivos devem ser discutidos no ano que vem e vão entrar em funcionamento na temporada de 2009. Todo o material retirado foi encaminhado para a Prefeitura.
Apesar da perspectiva de voltar na temporada, 49 comerciantes entraram na Justiça com um mandado de segurança com pedido de liminar para recolocar os quiosques na praia. O advogado dos quiosqueiros, Orley Pacheco, espera uma decisão judicial hoje e garantiu que eles vão retornar imediatamente caso seja favorável. Alguns comerciantes permaneciam com os quiosques abertos o ano todo e alegam que é a única fonte de renda para suas famílias. Por isso, reclamam na Justiça que não tiveram tempo para negociar uma outra solução, já que a SPU determinou que saíssem em 48 horas.
A SPU afirmou que só vai permitir novos quiosques com instalações de água, luz e esgoto, inclusive os temporários para este verão. Os equipamentos retirados eram de fibra de vidro e não tinham nem energia elétrica. Alguns usavam botijões de gás dentro das estruturas.