Avião doméstico

Queda de avião no Bacacheri faz um ano e segue sem respostas

O acidente aéreo no aeroporto do Bacacheri, que matou três pessoas e deixou outra gravemente ferida, completa um ano neste domingo. As investigações sobre a queda do Cessna modelo 177, prefixo PT-DLA, ainda não foram concluídas.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que os oficiais envolvidos na investigação estão juntando todos os laudos produzidos e, nos próximos dias, devem concluir o que motivou a queda.

Prevenção

O relatório deverá até ser publicado na página do Cenipa.

O órgão explicou que, como a investigação não tem caráter punitivo, não existe prazo legal para ser entregue. Mas, em média, os trabalhos duram cerca de um ano e meio. Este tipo de averiguação tem caráter apenas preventivo, pois os estudos ajudam a evitar novos acidentes.

Peças no jardim

O monomotor caiu no início da tarde de um sábado, na Rua Nicarágua, menos de um minuto depois de decolar do aeroporto do Bacacheri. Era um avião particular, fretado para levar passageiros até Londrina. A aeronave caiu no jardim de uma casa.

Todas as vítimas estavam na aeronave. Morreram carbonizados o piloto Cléber Luciano Gomes e Sílvio Roberto Romanelli, sobrinho do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli. No hospital, morreu Mounir Saleh Brahim. Outro passageiro, Hélio Corrêa, teve várias fraturas e sobreviveu.

Revisão

O avião tinha sido recentemente revisado e estava com toda a documentação em dia. Motor, instrumentos do painel, GPS e cadernetas do avião foram recolhidos para verificar se houve falha humana ou mecânica. Também deve ser averiguado se Sílvio era passageiro ou co-piloto, já que aparece num vídeo, gravado horas antes, sentado ao lado do piloto.

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