Quatro comércios são fechados no litoral

A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) interditou quatro estabelecimentos no litoral e autuou 11 por falta de higiene. A operação foi realizada terça-feira (19), em Pontal do Paraná, e nesta quarta-feira (20), em Matinhos, e concentrou a atenção nas cozinhas de restaurantes, lanchonetes e panificadoras.

As visitas dos fiscais, que normalmente era feita à noite, são realizadas das 9h às 17h, para que possa abranger pequenos comércios, que só abrem na temporada. A Vigilância Sanitária do Governo do Paraná já vistoriou 150 estabelecimentos e interditou 13, desde dezembro.

Em Pontal do Paraná, os técnicos da Secretaria da Saúde visitaram 15 restaurantes, lanchonetes e mercearias e dois foram interditados, um deles era uma padaria clandestina. Os outros 11 foram autuados e receberam orientações quanto à higiene e a conservação de alimentos.

Em apenas dois não foi encontrada nenhuma irregularidade. Em Matinhos, onde o balanço geral deve ser divulgado nesta quinta-feira (21), foram vistoriados, na manhã de quarta-feira (20), nove estabelecimentos e dois precisaram fechar as portas.

“Nossa intenção não é prejudicar nenhum comerciante, é garantir a qualidade dos alimentos que são consumidos pela população. Pensando sempre na saúde coletiva. Nas vistorias, observamos as comidas expostas, presença de insetos e roedores, local da manipulação do alimento e qualidade da água, entre outros itens”, explicou o chefe da Vigilância, da Primeirra Regional de Saúde, Diovaldo Almeida de Freitas.

Além dos técnicos da vigilância sanitária estadual, participaram da ação policiais civis e militares, bombeiros, agentes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e fiscais da prefeitura.

CONSUMIDOR – Em Matinhos, nas primeiras horas da operação, os técnicos encontraram estabelecimentos com produtos vencidos no balcão, além de más condições de higiene na cozinha.

“O consumidor também pode ser um fiscal. O Código de Defesa do Consumidor prevê que, se o cliente quiser, ele pode conhecer a cozinha ou o local da manipulação dos alimentos. Se ele encontrar alguma irregularidade, como produtos expostos, sujeira, ele pode comunicar a Vigilância Sanitária do município”, explicou Freitas.

Marli Costa, inspetora de Saneamento da 1.ª Regional de Saúde, explicou que na primeira vistoria, o proprietário é notificado e precisa fazer as adequações exigidas pelas normas de vigilância sanitárias vigentes.

“Quando não há condição de funcionamento o comércio é interditado. O proprietário fecha as portas para que sejam feitas as adequações exigidas e comunica a vigilância sanitária quando puder ser reaberto”.

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