Foto: Walter Fernandes

 Órgãos estaduais e municipais se reuniram na cidade, para debater o problema da região.

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Autoridades de meio ambiente estaduais e municipais estão preocupadas com o futuro da qualidade da água em Maringá. Ao longo da Bacia do Pirapó, rio que abastece quase um milhão de pessoas na região, são vários os casos de falta de mata ciliar, abandono de lixo e resíduos de construção, e ligações clandestinas de esgoto.

Por enquanto, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) ainda garante a boa qualidade da água de Maringá, já que a coleta é feita em um ponto "confiável", e a água é submetida a rigorosos testes e um forte tratamento. No entanto, se a poluição continuar crescendo no ritmo dos últimos anos, essa qualidade não vai durar por muito tempo.

Para criar ações conjuntas de recuperação da bacia, representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura estiveram reunidos esta semana, em Maringá.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Maringá, José Croce, explicou que a principal ação será o combate sistemático aos poluidores do curso d’água. Assim, quem estiver depositando lixo nos fundos de vale, desmatando as margens dos rios ou utilizando de ligações irregulares de esgoto, será autuado pelos órgãos competentes.

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O secretário revelou também que, paralelamente a esse trabalho, o município já vem distribuindo mudas para que as populações ribeirinhas contribuam na recuperação da mata ciliar além de, na zona rural, promover o isolamento das margens dos rios para a recuperação natural da mata.

O secretário prometeu, ainda para este ano, o lançamento de um projeto para a manutenção das nascentes da zona urbana de Maringá, para, a partir daí, recuperar todo o curso dos rios. Ele lembra que, na zona rural, já existem projetos do governo estadual para a preservação dos rios. "Tem gente que joga até sofá velho no fundo dos rios. É esse tipo de consciência que nossa campanha pretende mudar. Temos que chamar a atenção das pessoas para a importância da água", explicou.

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