Precaução

Pulseiras para não se perder dos pais

Já são 209 as crianças que se perderam dos pais no litoral do Paraná, desde o último dia 19. Só na virada do ano, 62 crianças se perderam dos pais. Todas tiveram sumiço temporário, rápido, e todas foram encontradas, com a ajuda da polícia e do Corpo de Bombeiros.

Este total é bem maior que o registrado no mesmo período em 2008, quando 139 crianças desapareceram por um tempo determinado. “Isso geralmente acontece quando a criança vê algo atrativo e sai correndo”, diz o tenente Leonardo Mendes dos Santos, da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros.

Para esses casos, o posto de salva-vidas é o ponto de referência na praia, seja para quem procura ou para onde as pessoas devem se encaminhar quando desejarem obter informações.

Para garantir mais segurança, a recomendação é colocar nas crianças uma pulseira de identificação, que é entregue por policiais na areia, em postos dos bombeiros e nos módulos móveis da Polícia Militar.

A pulseirinha contém o nome da criança, o nome dos pais e algum contato caso ela se perca. Ela pode ser molhada e a tinta da caneta não sai com a água. A polícia recomenda que crianças com menos de um ano usem a identificação no tornozelo.

Os pais devem orientar os filhos a procurar um policial ou um bombeiro se não encontrar os pais. “Já houve casos, em anos anteriores, em que a criança andou quilômetros depois de se perder dos parentes”, lembra o tenente Santos.

Até o final da temporada, devem ser distribuídas 150 mil pulseiras de identificação no litoral do Paraná. Na temporada de verão do ano passado, o Corpo de Bombeiros registrou 315 crianças desaparecidas e todas foram encontradas.

Segurança

Silvio Pulim, que veio de Telêmaco Borba para Matinhos, no litoral do Estado, garante que valeu a pena viajar 350 quilômetros para curtir o calor no litoral do Paraná.

“A festa estava muito bonita. Além disso, dá gosto de ver que a cidade está com esse grande efetivo trabalhando em prol da nossa segurança. Tenho dois filhos, um de doze e outro de quatro anos. Essa ideia das pulseiras de identificação é sensacional, pois é uma garantia a mais de que os meus filhos vão estar protegidos”.

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