Foto: Anderson Tozato/O Estado

 Clemente tomou posse ontem para o seu terceiro mandato.

continua após a publicidade

Tomou posse ontem a nova Reitoria da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e a direção da Associação Paranaense de Cultura (APC), entidade mantenedora da universidade. Em cerimônia realizada no teatro da PUCPR, o Tuca, foram empossados o reitor Clemente Ivo Juliatto, que vai para seu terceiro mandato, o vice-reitor João Oleynik, os pró-reitores Roberto Carlisle Burnett, Ricardo Tescarolo e Valdecir Cavalheiro, além do superintendente-executivo da APC, Marco Antônio Barbosa Cândido, e outros dirigentes.

Reitor da PUC desde 1998, Clemente inicia seu terceiro quadriênio à frente da universidade, com um discurso de continuidade aos projetos que já vêm sendo desenvolvidos. "Em uma universidade, todos os projetos são de longo prazo, não há o imediatismo, aquela idéia de que ano que vem, tudo será diferente. O importante é mantermos o que já está em andamento e ficarmos atentos a novas idéias", comentou.

Entre as prioridades de sua próxima gestão está o aprimoramento e o crescimento dos novos campi da PUCPR no interior do Estado. Segundo Clemente, novos cursos serão abertos paulatinamente nos campi de Londrina, Maringá e Toledo. O reitor também pretende manter o trabalho de modernização e promover maior integração entre as áreas de atuação: educação, saúde e comunicação.

No âmbito educacional, Clemente pretende dar maior ênfase à formação integral do estudante, "para formar além de um ótimo profissional, um grande cidadão", além de expandir o setor de pesquisa e pós-graduação e aprimorar os trabalhos de educação à distância. "Tudo isso já vem sendo trabalhado há anos, vai-se aprimorando com o tempo. Não existe nenhum projeto revolucionário", ressaltou.

continua após a publicidade

Para a acentuada diminuição na proporção de candidatos nos últimos vestibulares da PUCPR, o reitor vê duas causas: "Com certeza o baixo poder aquisitivo do brasileiro influencia para que ele nem tente uma vaga em instituição privada. Mas temos que lembrar, também, do crescimento de oferta de vagas em ensino superior. Hoje, temos mais de quarenta instituições superiores no Paraná". Ele lembrou que o preço da mensalidade, que se torna inviável para a maioria dos estudantes, é o custo da qualidade.