Novo cenário político

PSDB chega às urnas encolhido em 2022, após protagonismo nas últimas eleições no Paraná

Ex-governador Beto Richa volta ao cenário político no Paraná. Foto: Aniele Nascimento / Arquivo

Historicamente um dos maiores partidos do Paraná, sempre com grandes bancadas, mais de uma centena de prefeitos e com algumas das principais lideranças da política estadual e nacional, o PSDB chega às eleições deste ano em situação diferente, ao menos na comparação com as três últimas disputas no estado. Desde a derrota de Beto Richa na disputa para o Senado, em 2018, o partido vem encolhendo, perdendo seus principais nomes para outras legendas (como o PSD do governador Carlos Massa Ratinho Junior) e sendo isolado por antigos aliados. Nesta situação, a legenda tende a ir para as urnas, em outubro próximo, com chapa pura, com o recém-filiado César Silvestri Filho disputando o governo do Estado e o veterano Valdir Rossoni como candidato ao Senado, depois de ter anunciado que deixaria a vida pública após o encerramento de seu atual mandato como deputado federal.

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E a grande aposta do partido para uma reconstrução é justamente Beto Richa. Pré-candidato a deputado federal, Richa carrega a esperança do partido de, com uma grande votação para a Câmara, conseguir contribuir para a construção de uma bancada federal maior para a legenda, uma vez que é o número de deputados federais que determina a cota de cada partido nos fundos partidário e eleitoral, bem como o tempo de TV na propaganda partidária.

Enquanto Richa governou o Paraná (2011 a 2018), o PSDB era o maior partido do estado, com mais de 100 prefeitos, a presidência e uma das maiores bancadas da Assembleia Legislativa. Na eleição de 2018, o partido elegeu apenas três deputados estaduais e nenhum deputado federal (Rossoni foi eleito suplente e assumiu a vaga de José Schiavinato, após a morte do deputado eleito pelo PP). Em 2020, o partido elegeu apenas 17 prefeitos. No ranking de representatividade elaborado pela Gazeta do Povo, tornou-se apenas a 10ª força partidária do estado. Recentemente, o partido perdeu, para o PSD de Ratinho, nomes como o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, o presidente da Assembleia, Ademar Traiano, e seu então presidente estadual, Paulo Litro, além de alguns prefeitos e vereadores do interior.

>>> Leia a matéria completa na coluna do jornalista Roger Pereira

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