Redes sociais

Protestos são motivados por vários grupos da capital

Convocada pelas redes sociais por grupos como o “Movimento Brasil Livre” e o “Vem pra rua”, a manifestação deste domingo (13) é realizada em 473 cidades do Brasil e mais 30 do exterior. Em Curitiba também há a adesão de movimentos locais como o “Curitiba Contra a Corrupção”. O número, segundo a Polícia Militar, chegou a 160 mil pessoas por volta das 16h.

“A gente tá na rua desde novembro de 2014. De lá pra cá o movimento foi crescendo junto com a Operação Lava Jato, que é um divisor de águas. Hoje, o povo percebe que tudo o que estamos vivendo é por causa da corrupção. E estamos pagando um preço caro por isso. Esperamos a queda deste governo, novas eleições e que coloquem os verdadeiros culpados na cadeia, sejam eles do PT ou de partidos da oposição”, diz o líder do Movimento Curitiba Contra a Corrupção Cristiano Roger, grupo responsável pelo boneco da Presidente Dilma que será inflado na Praça Santos Andrade.

Outro grupo, formado há cerca de um ano, o “Laços de Apoio à Justiça” também levou seus integrantes para a Praça Santos Andrade. Juntos eles instalaram grandes laços verdes e amarelos nos pilares do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Somos um grupo de voluntários, não somos de direita e nem de esquerda, somos pra frente. Achamos que o Brasil não pode ficar à deriva, como está. As pessoas precisam se envolver, em prol de um país melhor. E Curitiba é importante neste sentido, temos aqui a Operação Lava Jato, o trabalho do juiz Sérgio Moro e o manifesto “Dez medidas contra a Corrupção”, iniciado na capital e que já conta com mais de 1,5 milhão de assinaturas, que serão entregues em Brasília, no dia 29 de março”, afirma a voluntária e arquiteta Elaine Zanon.

A caminho

Até por volta das 13h, o que se via pelas ruas do centro de Curitiba eram grupos de pessoas e famílias indo juntas rumo à Praça Santos Andrade. Neste horário também era visível a movimentação de manifestantes no Largo da Ordem e no Calçadão da Rua XV de Novembro. Todos, porém, seguindo de forma pacífica, com apenas o buzinaços e os gritos de ordem de alguns manifestantes quebrando a tranquilidade.

Até o momento, segundo a Polícia Militar não há registro de ocorrências envolvendo os manifestantes. Muitos policiais podem ser vistos, fazendo o patrulhamento em diversas regiões do centro da cidade.

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