Foto: Chuniti Kawamura/O Estado |
Pólo de grandes atrações. continua após a publicidade |
Alavancar o turismo no litoral do Paraná, transformando a região num grande pólo de atrações para os visitantes, garantindo renda às empresas e moradores. Esse é objetivo de 18 entidades que criaram o projeto Turismo no Litoral do Paraná – Emoções o ano inteiro. Participam da ação representantes das prefeituras dos sete municípios praianos, associações comerciais e a Secretaria Estadual de Turismo, gerenciadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A idéia é aplicar visões de mercado modernas, que transformem o litoral num produto atraente. Por isso o Sebrae está utilizando consultores em formatação de produtos para dar uma mesma característica para o litoral paranaense. De acordo com o gestor do projeto, Aldo César Carvalho, até o início do programa, os municípios da região se encaravam como concorrentes, por isso era difícil formatar ações de promoção para os turistas. ?Pela primeira vez se está realizando um esforço integrado para que eles vejam que a região, na verdade, concorre com praias de outros estados?, explica Carvalho.
O projeto já definiu as estratégias para que as mudanças ocorram e quer estabelecer mais opções de turismo e novos roteiros para os vistantes, obedecendo as características dos empresários do litoral, em sua maioria de pequeno e médio portes. Ontem, o Sebrae realizou um oficina para secretários de Turismo dos municípios, mas Carvalho explica que mais importante do que ter bons administradores públicos, é importante que as pessoas que morem no litoral saibam como atrair o turista.
Segundo Carvalho, o segredo para a transformação do litoral do Paraná está na melhor utilização da capacidade da região. ?Estamos fazendo cursos de especialização, como um de gastronomia em Antonina. A cidade é o maior produtor de carne de siri no País e não tem nenhum restaurante que tenha pratos principais baseados no produto?, explica o consultor. A expectativa é de que o projeto se estenda até 2007.