O projeto de arte, cultura e meio ambiente Entrelaçar, destinado a crianças, adolescentes e adultos da Vila Parolin, em Curitiba, precisa de ajuda.
Atualmente são atendidas cerca de 320 pessoas, mas a idéia é ampliar este número. A maioria dos 4,8 mil moradores do local são coletores de materiais recicláveis e a intenção é investir na melhoria da qualidade de vida.
O projeto é desenvolvido dentro do Instituto Salesiano de Curitiba. A entidade oferece almoço e atividades de contraturno para as crianças e adolescentes do bairro. Neste ano, a arte-educadora Mariela Del Nero, idealizadora do projeto, conseguiu fazer uma parceria com uma empresa de São Paulo, que topou financiar a diversificação do trabalho que já era feito. Agora as crianças também têm contato com a arte.
Os pequenos têm aulas de canto com uma professora de música e em breve devem formar um coral. Thayana Barbosa, que está ensinando as crianças, conta que o trabalho é difícil porque a história de vida de cada um é bem complicada. Primeiramente, ela teve de começar ambientando os pequenos com a música. Escolheu brincadeiras de roda indígena, africana e européia, que também ajudam a valorizá-los. Além disso, as brincadeiras servem para estimular o respeito e fazer as crianças perceberem a importância de se trabalhar em grupo.
Outra atividade oferecida é a confecção de instrumentos musicais, além de aulas de percussão. Já os adolescentes aprendem teatro. No fim do ano, vão tentar fazer uma apresentação no Teatro Guaíra para mostrar o resultado do trabalho de todos os grupos. ?Os alunos estão tendo contato com a arte e a cultura, o que ajuda a desenvolver seu potencial, refletindo também em outras áreas, como a escola?, diz a idealizadora do projeto.
Os adultos também podem participam do projeto e aprendem artesanato feito de sucata. No futuro, a atividade pode se tornar uma nova opção de renda. Mariela está tentando uma parceria com a Prefeitura de Curitiba para a venda dos produtos. Ela explica que a intenção é dobrar o número de vagas oferecidas na comunidade. Mas, para isso, precisa de parceiros.
