A apresentação do Projeto de Realinhamento e Reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras e Salários da Polícia Civil só deve ser encaminhado à Assembléia Legislativa no segundo semestre. Segundo o secretário de Administração e da Previdência, Ricardo Augusto Cunha Smijtink, embora o governo estadual considere justas as reivindicações da categoria, não existe como conceder o reajuste agora. “Estamos impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica.
A categoria formalizou, em maio, um documento único onde pedem o fim de todas as gratificações e a incorporação desse montante ao salário de ativos e inativos. Uma das principais queixas da categoria diz respeito a Gratificação de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva – Tide. Segundo o investigador Adolfo Roseviccs Filho, que participou da elaboração do projeto, o Tide tem gerado desequilíbrio da remuneração da categoria. “Tem investigador de 5( classe ganhando mais que investigador de 1( classe”.
O Tide parou de ser pago ainda na gestão do governador Álvaro Dias. Alguns servidores, no entanto, conseguiram na justiça o direito ao benefício.
Quem também se queixa é o presidente do Sindicato de Classes da Polícia Civil (Sinclapol), Luiz Bordenowski. Segundo ele, “se o governo não receber o projeto, vamos nos mobilizar”, promete.