O projeto do aterro sanitário de Guaraqueçaba, litoral do Estado, está em fase de ajustes e promete acabar com o lixão a céu aberto que contrasta com a paisagem local. No entanto, enquanto a questão não é resolvida, quem tem de se deparar com o problema na beira da PR-405 reclama que as medidas paliativas não dão conta de resolver o mau cheiro e os prejuízos ao meio ambiente. A última foi a colocação de um tapume circundando o local. O lixão de Guaraqueçaba configura preocupação que já se arrasta há mais de vinte anos. No local existe uma vertente que desemboca na baía, fazendo com que o chorume resultante da decomposição do lixo escoe para o mar. Além dos urubus e do mau cheiro invadindo o cenário de Mata Atlântica, o local já foi alvo do Ministério Público do Trabalho há cerca de três anos por causa da permanência de crianças e adolescentes trabalhando – o que já não acontece atualmente, segundo a Procuradoria.
Mas segundo o chefe do escritório do IAP no litoral, Reginato Bueno, o lixão está com os dias contados. Ele explica que a licença prévia para o aterro sanitário já foi dada, faltando apenas a de instalação.
Recuperação
O secretário de Meio Ambiente do município, Ivair Barbosa, diz que a Prefeitura tem feito controle ambiental na área do lixão com drenagens. Ele acrescenta ainda que o cercamento é mais uma medida temporária para evitar maiores problemas no local. ?Logo que o aterro estiver pronto vamos fazer a recuperação total da área?, garante.