Projeto Ciclolazer reúne bom número de participantes

Um mês após a mudança para o Centro Cívico, o projeto Ciclolazer Curitiba está aos poucos ganhando maior adesão. O circuito, que começa na Avenida Cândido de Abreu, na esquina com a Rua Barão de Antonina, e vai até a rotatória da Rua Deputado Mário de Barros, funciona nos domingos, das 8h às 16h. Além da rua livre para andar de bicicleta, quem vai até lá também encontra uma área de lazer montada na Praça Nossa Senhora de Salete, com atividades como pista de skate, tênis de mesa, futebol de botão e jogos de tabuleiro (dama, trilha e ludo).

Gerson Klaina
Ivo apresentou a biciliquadora, movida a energia humana.

Ontem, o dia nublado e com ameaça de chuva reduziu um pouco o movimento, mas mesmo assim bastante gente apareceu para pedalar. “Com o tempo, a adesão está cada vez maior. Na medida em que mais pessoas vão conhecendo o projeto, o movimento aumenta. É um público de perfil bastante variado: famílias, idosos, jovens e até gente que vem para aprender a andar de bicicleta”, diz Marcelo Luiz Miranda, orientador da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude e um dos coordenadores do projeto.

O circuito no Centro Cívico substituiu a Ciclofaixa de Lazer nas avenidas Marechal Deodoro e André de Barros, no Centro, que foi desativada em fevereiro. O professor universitário Paulo Justiniano, que levou os filhos para pedalar ontem, aprova a mudança. “A ciclofaixa falhou porque não tinha um ambiente de convivência, onde as pessoas pudessem parar e interagir. Aqui, com a praça e as atividades paralelas, ficou mais inclusivo”, diz Paulo, que aproveitava com os filhos o “rikisha” ou “tuc-tuc”.

Uma espécie de charrete puxada por uma bicicleta, o veículo já virou uma atração do circuito. “Ele estava parado na Bicicletaria Cultural e pedimos emprestado para trazer peças e equipamentos. Uma família viu, pediu para dar uma volta e virou um sucesso. O pessoal da prefeitura já está até pensando em trazer mais alguns”, diz o engenheiro ambiental Ivo Reck, um dos voluntários que participam do projeto.

Ele é integrante do Instituto Energia Humana, que desenvolve aparelhos conhecidos como “bicimáquinas”. São equipamentos como bombas d’água e moinhos movidos a pedal. Ontem, quem participou do Ciclolazer pôde conhecer a “biciliquadora”, uma mistura de bicicleta e liquidificador. “São equipamentos movidos somente com energia humana. É um trabalho que apresentamos em escolas e universidades e, pelo menos duas vezes por mês, aqui no circuito”, diz.

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