Cerca de 200 professores e funcionários de escolas de todo o Paraná se reuniram em um protesto na Boca Maldita, no centro de Curitiba, na manhã desta quarta-feira (16). A mobilização acontece nacionalmente em defesa da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional, que foi sancionada em julho de 2008, mas está suspensa desde outubro devido a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

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No ato, que começou às 10h30 e terminou ao 12h30, o grupo distribuiu panfletos aos pedestres e explicou os motivos da manifestação. “Queremos abordar a importância da Lei do Piso e abrir o diálogo também com a população. As pessoas que passavam ficaram impressionadas ao saber dos salários que os professores recebem. Muitos municípios pagam menos que o piso”, afirma a presidente do do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho.

De acordo com a lei do piso salarial da categoria, o vencimento mínimo é de R$ 950 para 40 horas semanais, e reserva também 33% da jornada para pesquisas e preparação de aulas. Mas em outubro do ano passado, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) foi movida por cinco governadores, entre eles Roberto Requião (PMDB), questionando a lei no STF.

Representantes de vários estados do País, inclusive do Paraná, estão em Brasília para protestarem em frente ao STF nesta quarta, data escolhida como o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial Nacional.

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