Os professores e funcionários da rede estadual de ensino de todo o Paraná paralisaram as atividades nesta quarta-feira (19). A greve deve estender-se por 24 horas, afetando milhares de estudantes. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (App-Sindicato), o movimento atende resposta da categoria em assembleia realizada no último dia 22 de fevereiro.
Reivindicações
A categoria reivindica a aplicação dos 33% de hora-atividade na jornada do magistério e o pagamento de avanços em atraso para professores (as) e funcionários (as). Na soma, o acumulado chega a mais de R$ 100 milhões. Em Curitiba, os professores se reuniram, às 9h, na Praça Santos Andrade, quando seguiram em passeata rumo ao Palácio Iguaçu, para pressionar por uma reunião com o governador Beto Richa (PSDB).
Outra versão
O governo contradiz a versão dos professores. Em nota oficia, a Secretaria de Estado da Educação alega que “desde 2011, o Governo do Paraná tem implementado ações de melhorias e valorização dos profissionais da educação, como a equiparação salarial da categoria com os demais servidores de nível técnico do executivo e aumento salarial acumulado de 50,16%, em menos de três anos”.
Progressão salarial
Segundo o governo, será implementada ainda na folha de pagamento a progressão para os professores. Isso representara investimento na ordem R$ 8 milhões por mês em melhoria salarial para os professores. Em maio, deve começar o pagamento das parcelas de 2013 das progressões e promoções de professores e, também, de outros funcionários da rede estadual da educação que têm direito ao benefício.
