Foto: Lucimar do Carmo

Marlei: ?Carga horária?.

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Os professores da rede estadual do Paraná aprovaram ontem, durante assembléia em Curitiba, uma série de mobilizações. A primeira atividade será uma caravana nacional para Brasília, na próxima quarta-feira, para defender a aprovação do piso profissional salarial.

No Paraná, os professores fazem uma paralisação dia 30, onde além de pedir apoio ao piso, querem discutir com o governo uma extensa pauta de reivindicações.

O piso nacional, que vem sendo defendido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), é de R$ 1.050 para professores com nível médio e R$ 1.575 para quem tem nível superior. Pela proposta, esses valores seriam válidos para uma carga de 30 horas semanais de trabalho.

Para a secretária de organização da APP-Sindicato de Professores, Marlei Fernandes, no Paraná os professores com ensino médio recebem R$ 850 e os com terceiro grau, R$ 1.200. No entanto, isso é válido para 40 horas semanais. ?Com a aprovação do piso nós teríamos um ganho a mais, já que ele é válido para 30h e aqui no Paraná nossa carga horária é de 30h?, comentou.

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O projeto do piso nacional ainda está na Comissão de Educação da Câmara, e para ir a plenário, tem que passar por outras quatro comissões. Para pressionar o Congresso os professores farão uma caravana a Brasília dia 22 e uma greve geral no dia 29.

No Paraná, os professores farão a paralisação no dia 30, com ato marcado para acontecer em frente ao Palácio Iguaçu. ?Nós vamos sair da Praça Santos Andrade e seguir até o Palácio, onde teremos uma reunião com o governo?, disse Marlei. Na pauta dos professores, além de apoio ao piso, eles querem, entre outros pontos, a aplicação de reajuste de 3,34% no salário dos funcionários e aprovação do plano de cargos e salários. 

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