Professores definem datas de negociação

Uma reunião realizada ontem entre a Prefeitura de Curitiba e representantes dos sindicatos dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) e do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) definiu o calendário de negociações para o ano de 2010. Ficou acordado que as reuniões irão acontecer ainda neste mês. O primeiro encontro será amanhã. No encontro, foram debatidos assuntos como aplicação das negociações, composição das comissões, entre outros tópicos. Para os próximos encontros, a assessoria de comunicação da prefeitura divulga que serão debatidos os planos de cargos e carreiras e salários, condições de trabalho, questões funcionais, sistema de seguridade, saúde do trabalhador, cláusulas econômicas, questões salariais, entre outros pontos.

De acordo com a diretora para assuntos jurídicos do Sismuc, Irene Rodrigues, a reunião foi tranquila e cumpriu bem o papel a que foi estabelecido. “Embora tivéssemos o desejo de ter uma solução de imediato, o encontro foi positivo pois, ao menos, foram estabelecidas datas para as negociações”, revela. Rodrigues diz ainda que depois das rodadas para negociar as propostas da prefeitura, o Sismuc deverá convocar uma reunião com seus associados. “Após a prefeitura mostrar sua oferta para a gente, deveremos organizar uma assembleia para o final do mês a fim de discutir se aceitamos ou não o que for proposto. Esperamos que a prefeitura cumpra “, disse.

A presidente do Sismmac, Simeri de Fátima Ribas Calisto, conta que ainda ontem o sindicato organizou uma assembleia para falar do encontro na prefeitura e para decidir o que fazer no protesto nacional organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para o próximo dia 16. “Sobre a reunião com a prefeitura, a conversa foi apenas para avisá-los que há esse calendário de negociação. Nos concentramos mais no debate sobre o que fazer no dia 16. A assembleia aprovou que haverá uma manifestação, porém apenas com representantes no local, de modo que não haverá interrupção das aulas”, comenta. A decisão em não paralisar as atividades neste dia foi, segundo Calisto, porque os professores acreditam que o momento é para negociar e não para protestar. “A classe entendeu que é mais interessante sentar e negociar. Entretanto, haverá uma manifestação, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná (APP-Sindicato). A gente vai sair da Praça Santos Andrade em direção às sede da prefeitura e do governo do Estado”, diz.