Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) deliberaram pela continuidade da greve, durante assembleia geral ontem, à tarde, no Centro Politécnico. Por 238 votos contra a suspensão e 225 a favor, as aulas estão paradas por tempo indeterminado. Já são 113 dias sem aulas, sendo a maior greve da história da instituição. De acordo com a Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (Apufpr) o não atendimento do governo federal às reivindicações de reestrutura do plano de carreira e melhorias nas condições de trabalho motivou a decisão da categoria.

continua após a publicidade

Neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve – formado pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) – se reúne para discutir se expedirá aos comandos locais o indicativo de encerramento de greve. O secretário-geral da Apufpr, Rogério Miranda Gomes, afirma que os professores paranaenses aguardam as medidas da Andes para remarcação de nova assembleia.

“Golpe”

A UTFPR vota hoje pela continuidade ou não da greve, em assembleia dos professores. Outro assunto em debate será a incorporação do câmpus Curitiba da universidade à Reitoria. A ação foi considerada “um golpe à democracia”, conforme declaração do presidente da Seção Sindical dos Docentes da instituição de ensino (Sindutfpr), Ivo Queiroz.

continua após a publicidade