Professores da UTFPR descartam greve

Em assembléia realizada ontem, 130 professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) mais uma vez votaram pela não deflagração da greve, mantendo apenas o indicativo sem data marcada. O principal motivo da recusa seria o calendário. ?Está muito atrasado. Ainda estamos repondo as greves anteriores (a última há dois anos)?, explica a presidente do Sindicato, Nanci Stancki.

Motivos para nova greve a categoria diz que tem. ?Temos uma perda salarial acumulada de 124%. Pedimos um aumento emergencial de apenas 18%, mas que haja uma pauta de recuperação salarial em longo prazo?, afirma a presidente do sindicato. Além da reposição, outras reivindicações seriam a incorporação das gratificações, maior componente do salário dos professores da UTFPR; abertura de discussão sobre carreira única para os docentes; entre outras.

As propostas apresentadas pelo governo federal até agora não foram satisfatórias. A principal queixa do Sindocefet-PR é em relação à proposta de aumento de 50% nos atuais percentuais de titulação. Como explica Nanci, mais de 70% dos professores da UTFPR são de 1.º e 2.º graus (educação básica), apesar de trabalharem no ensino superior. Portanto não faria diferença. ?Os professores titulados ganhariam mais para fazer a mesma coisa. Os R$ 72 milhões propostos para os professores da educação básica e profissional significaria, quando divido, um aumento de apenas R$ 80 no salário de cada professor?, explica Nanci. Segundo ela, a categoria continua realizando ações de mobilização a favor da greve.

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