Cerca de 400 professores municipais de Curitiba que lecionam para turmas de 5ª a 8ª séries realizaram ontem uma assembleia para analisar a contraproposta da Prefeitura de sua pauta de reivindicações. Eles não concluíram se aceitam a proposta patronal, mas decidiram realizar reuniões nas escolas para discutir mais profundamente as mudanças e marcaram nova assembleia para o dia 30 de novembro.

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A Prefeitura acatou os pedidos dos professores para concentrar a permanência por componente curricular em todas as escolas e vincular cada profissional a apenas uma escola.

O município se comprometeu também a contratar mais professores e reduzir o número de substitutos nas salas de aula. Outra proposta, que será discutida pelos profissionais, é a ampliação gradual do percentual da carga-horária destinada à hora-atividade – período em que os professores não estão em sala de aula, mas planejam atividades, fazem correções de tarefas e atendimento a pais e alunos. Pela proposta da Prefeitura, o professor cumpriria no máximo 15 horas-aula em sala.

Os professores também queriam a substituição da carga de trabalho de 20 horas-relógio para 20 horas-aula e manutenção do dia sem vínculo semanal. A prefeitura não aceitou a reivindicação dos professores para calcular a jornada de trabalho por hora-aula e propôs apenas o dia sem vínculo quinzenal.

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