Professores, educadores e funcionários de serviços gerais da educação de Colombo podem entrar em greve a partir de segunda-feira. A decisão acontece após paralisação de duas horas na tarde de ontem em frente à Câmara, seguida por reunião entre representantes do sindicato dos servidores e a prefeitura.
Os cerca de mil funcionários da educação de Colombo pedem reposição das perdas salariais históricas, calculada em 20%; implantação dos 33% de hora-atividade (tempo destinado para estudos, planejamento de aulas e avaliação dos alunos); e revisão do plano de cargos e carreiras. De acordo com o presidente do APMC – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Colombo, Claudinei Duarte de Lima, cerca de 50% das escolas do município aderiram à paralisação.
De acordo com o sindicalista, a negociação começou no início do ano e, até a paralisação, nenhuma proposta formal foi feita em relação às perdas salariais. Sobre a hora-atividade, o presidente afirma que o sindicato conseguiu 25% a partir de agosto e quer mais 5% para 2014.
A prefeita Izabete Pavin e a secretária de Educação Aziolê Pavin não foi apresentada nenhuma proposta em relação às perdas salariais. Caso a prefeitura não se manifeste até sexta-feira, a promessa é greve por tempo indeterminado a partir de segunda.
