Professora adverte sobre cuidados com plantas tóxicas

Por trás da beleza de algumas plantas existem substâncias consideradas extremamente tóxicas e que podem ser letais a seres humanos, dependendo da quantidade em que forem ingeridas ou mesmo da forma com que forem manuseadas. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano ocorrem cerca de 2 mil casos de intoxicações por plantas no Brasil. De cada dez casos – de acordo com o Sistema Nacional de Informação Tóxico-farmacológica (Sinitox), coordenado pelo Centro de Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz, no Rio de Janeiro – seis têm como vítimas crianças com menos de nove anos de idade.

Por isso, nesta época do ano, em que o florescer das plantas é maior devido à proximidade da primavera, os pais devem ficar atentos.

A professora do curso de Agronomia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Cyntia Maria Wachowicz, revela que muitas das plantas tóxicas podem ser facilmente encontradas em jardins, quintais, parques, praças, terrenos baldios e mesmo vasos colocados como ornamentos dentro das casas.

?Muitas plantas produzem determinadas substâncias com a finalidade de defesa própria, sendo que estas acabam representando riscos à vida dos seres humanos e também de animais, sejam eles domésticos ou não. A melhor forma de evitar acidentes é se informando sobre as plantas que são tóxicas, conhecendo suas aparências e evitando que elas sejam de fácil acesso a animais de estimação e crianças pequenas, que podem brincar com elas sem consciência do perigo. No caso de crianças maiores, o melhor é orientá-las e fazê-las compreender os riscos?, afirma.

Entre as plantas consideradas tóxicas e comuns em cidades como Curitiba estão a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta), geralmente colocada em vasos de sete ervas; o copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), muito encontrado em quintais e jardins; o bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), cuja flor chama a atenção devido à coloração vermelha; a coroa-de-Cristo (Euphorbia milli), colocada em baixo de muros e portões devido à quantidade de espinhos; e a espirradeira (Nerium oleander), uma árvore com flores rosas e brancas.

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