Apesar de o dia 21 de outubro constar em alguns calendários nacionais como Dia do Lixeiro, no Paraná os trabalhadores da limpeza pública comemoram apenas o Dia do Gari, em 16 de maio. “Tem até lei municipal oficializando essa data em Curitiba e em várias cidades do interior”, cita o presidente do Siemaco, Manassés Oliveira. Para ele, “lixeiros somos todos nós que produzimos lixo, jogamos para fora de casa ou do carro”.

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Dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) revelam que cada morador de Curitiba descarta, em média, um quilo de resíduos a cada dia, o que faz com que a cidade produza diariamente 1,8 mil toneladas de lixo orgânico, o que representa um custo de R$ 102 mil.

Além disso, em 2013 foram enviadas para reciclagem 33 mil toneladas de resíduos recolhidos pelo programa “Lixo que não é lixo”, que funciona na cidade há 20 anos.

Conceito

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O dirigente do Siemaco comenta que, a exemplo de outras cidades brasileiras, na capital paranaense a categoria realizou um trabalho de vários anos para acabar com o conceito de que lixeiro é quem limpa os espaços públicos da cidade.

“Não temos lixeiros, temos garis. São trabalhadores em asseio e conservação, agentes ambientais, coletores, varredores, motoristas, encarregados…”, define.

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Oliveira destaca que os trabalhadores do setor também atuam na orientação da população com relação à destinação correta do lixo.

Consciente

Hoje, o mote da prefeitura não é apenas a separação correta e a reciclagem, mas trabalhar o consumo consciente, que começa no momento que se adquire um produto. Por isso, o foco das autoridades é diminuir o volume de lixo gerado, processo que começa com as escolhas feitas por cada morador. “Se cada cidadão fizer a sua parte, a situação pode melhorar muito e a natureza ficará menos sobrecarregada”, diz o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.

Separação

Além do lixo orgânico e reciclável, é preciso descartar separadamente os lixos tóxicos, como pilhas, baterias, toner de impressão, embalagens de inseticidas, tintas, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes, óleos de origem animal e vegetal. Os óleos devem ser armazenados em garrafas pet de 2 litros. Caminhões da coleta especial ficam em locais próximos aos terminais de ônibus, conforme calendário disponível na página da prefeitura na internet (www.curitiba.pr.gov.br).

Já em relação a materiais de construção, o Departamento de Limpeza Pública faz a coleta para quantidades até cinco carrinhos de mão. Acima disso, é necessário contratar serviços de empresas, que têm a obrigação de coletar e dar o destino adequado.