Procuradora denuncia trabalho infantil no lixão

Cerca de cem crianças e adolescentes trabalham ou acompanham os pais no lixão de Paranaguá. Eles estão expostos a uma série de doenças e correm risco de morte devido a circulação de caminhões pesados. A denúncia é da procuradora do Trabalho de Curitiba, Margaret Matos. Para ela, a Prefeitura está demorando para encontrar uma solução para o problema. No entanto, o secretário municipal da Criança, Antônio Ricardo dos Santos, explica que a cidade está trabalhando para resolver a situação.

A procuradora diz que o problema das crianças no lixão é herança da administração anterior. Ela explica que os adolescentes trabalham no local para conseguir renda e as crianças menores acompanham os pais por não terem onde ficar.

Segundo a procuradora, até o ano passado, funcionava uma creche na sede da Pastoral da Criança, que fica perto do local. O prédio estava em estado precário e precisava ser reformado. No entanto, depois que a Prefeitura terminou as obras, passou a atender apenas quem é beneficiado pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do governo federal. As crianças menores de seis anos voltaram para o lixão desde o início deste ano.

De acordo com Santos, na próxima segunda-feira a Prefeitura vai colocar em prática uma medida paliativa, enquanto constrói a creche para abrigar as crianças menores de seis anos. Elas devem ser levadas para a sede da Pastoral da Criança ou creches próximas. Santos afirma que a unidade, que vai atender definitivamente o bairro Santa Maria, deve ficar pronta em 120 dias.

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