Uma série de irregularidades em um túnel ferroviário, que passa no novo centro de Maringá, no noroeste do Estado, está preocupando autoridades locais. O espaço, que possui 1.640 metros de extensão, apresenta problemas de segurança, pois não há saídas de emergência e, na eventualidade de um acidente, demandaria muito tempo para enviar uma equipe de socorro até o local. Além disso, o túnel desemboca no Parque do Ingá, e foi verificado um aumento exponencial na população de ratos na região.

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O presidente da comissão de meio ambiente da subseção Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ezaquél Elpidio dos Santos, informa que o problema não é novo. Ele diz que há alguns anos esse assunto vem sendo debatido, mas sem que um resultado efetivo seja realizado.

“O que acontece é que ninguém assume a culpa e virou um jogo de empurra. Resolvemos então procurar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que alguma medida seja tomada, pois se por ventura ocorrer um vazamento de carga tóxica, ele certamente irá afetar o parque”, conta.

O coordenador de atendimento emergencial da América Latina Logística (ALL), empresa que opera a malha ferroviária no Paraná, Dejair Dietrich Piekarski, informa que já enviou um plano de ação de emergência para o Ibama. “Estamos esperando a conclusão das obras de rebaixamento na linha para criar um contratrilho no túnel e em breve vamos dedetizar o local.”

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O Ibama informou que já recebeu esse plano da ALL, mas ele ainda não foi avaliado. Tão logo isso ocorra, serão determinadas as providências para resolver essa situação.