Quem precisou embarcar ou desembarcar ontem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), teve que ter paciência. Um problema nos computadores do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), que controla o tráfego de aeronaves em toda a região sul, atrasou os vôos que partiam ou chegavam à capital em média por 40 minutos, durante a manhã e tarde de ontem. No entanto, houve registro de atrasos de até uma hora e meia. Entre pousos, decolagens e cancelamentos, 93 vôos foram prejudicados com o incidente.
De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), um problema no centro de processamento de dados do Cindacta II fez com que os radares do Afonso Pena tivessem funcionamento suspenso durante duas horas. Com isso, os controladores de tráfego tiveram de fazer o procedimento de forma convencional, ou seja, apenas baseados nas informações dos pilotos, sem a visualização das aeronaves. De acordo com o Cecomsaer, é procedimento normal e seguro, mas que provoca transtornos porque exige separação maior entre as aeronaves, resultando em diminuição no fluxo.
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| Todos os procedimentos no aeroporto foram acompanhados. |
Apesar de o controle convencional ter sido aplicado por pouco tempo, provocou atrasos e cancelamentos de dezenas de vôos. Segundo o Cecomsaer, mesmo com a rápida volta do funcionamento dos radares, o fluxo das aeronaves demora a normalizar. O resultado foi que, das 9h até as 11h30, a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) do Aeroporto Afonso Pena contabilizava 30 vôos em atraso, número que saltou para 93 (incluindo cancelamentos) até as 18h – depois de os reparos no sistema terem sido concluídos.
Os cinco vôos que deixaram o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, rumo à capital paranaense, durante a manhã e tarde de ontem, tiveram atrasos de meia hora, primeiramente, passando a uma hora e meia posteriormente. Às 17h, os aviões deixavam o aeroporto com uma hora de atraso, conforme informações da assessoria de imprensa da Infraero em Congonhas. A situação só começou a se normalizar no final da tarde de ontem, quando o tempo médio de atraso de 40 minutos, estimado pela Infraero do Afonso Pena durante todo o dia, diminuiu pela metade, anunciando aos poucos a regularização do fluxo das aeronaves.
