Demora no atendimento, falta de médicos, excesso de pacientes. Estes são alguns exemplos dos problemas do Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Londrina, no norte do Paraná.

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As deficiências foram uma constatação da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública e dos Direitos e Garantias Constitucionais, do Ministério Público Estadual (MP), que durante cinco dias manteve uma equipe no PAM para avaliar a situação. Ontem à tarde, um relatório sobre o assunto foi apresentado pelo promotor Paulo Tavares ao secretário de saúde da cidade, Aparecido José Andrade.

O procedimento administrativo do MP foi aberto em função das reclamações da população. A equipe que passou cinco dias no local coletou entrevistas com usuários e servidores. Entre os problemas mais graves, segundo o promotor, está a demora no atendimento.

“Há casos em que as pessoas esperam de quatro até oito horas para serem atendidas”, afirmou Tavares. Segundo Tavares, a equipe constatou que a demora no atendimento se deve principalmente às deficiências de outras unidades básicas de Londrina, o que leva a população a procurar o PAM. “As pessoas alegam que nestas unidades faltam médicos e que existe um número limite de consultas”, explicou.

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O promotor disse que não vai estipular um prazo para que a prefeitura resolva os problemas, até porque Londrina vive uma fase de transição no Poder Executivo. O secretário de Saúde informou que tudo que a Promotoria apresentou já havia sido constatado pela prefeitura. Entre as medidas que já estão sendo tomadas estão reuniões com os coordenadores das unidades e melhorias na estrutura física do PAM.