Problema da Visconde vai à Justiça

A Prefeitura de Curitiba entrou ontem com uma ação de interdito proibitório, medida judicial emergencial, para impedir que os comerciantes voltem a fechar a Avenida Visconde de Guarapuava. Eles protestam contra a retirada das áreas de estacionamento, alegando que vão sofrer prejuízos. Só está semana a avenida foi bloqueada três vezes, causando transtornos para os motoristas. As obras começariam na noite ontem, se não chovesse.

Ontem foi o terceiro dia em que os comerciantes fecharam a avenida e o protesto durou quase três horas. Os motoristas que trafegavam pela região tiveram que ter muita paciência, as ruas próximas também ficaram engarrafadas. Segundo o secretário municipal de governo, Maurício de Ferrante, a medida judicial foi tomada porque um grupo de lojistas vinha insistindo em bloquear a avenida, mesmo depois de a Prefeitura ter iniciado as negociações. A decisão judicial pode ser apreciada a qualquer momento.

Enquanto um grupo protestava ontem, outro buscava chegar a um acordo em um encontro realizado pela manhã na Prefeitura. Porém, mais uma vez não houve consenso e ficou pré-agendada uma nova rodada de negociações para a próxima quinta-feira.

Desta vez, foram os comerciantes que apresentaram uma proposta. Ele querem que o estacionamento na avenida fique liberado das 9h às 17h. Segundo eles, o horário de pico ocorre depois deste período. O horário ajudaria o tráfego a fluir melhor e os comerciantes não perderiam os clientes. A resposta será dada na próxima semana, mas Ferrante disse que dificilmente será implantada devido ao fluxo de veículos que passa pelo local. O secretário afirmou ainda que a Prefeitura vem apresentando outras alternativas.

Uma pesquisa de opinião feita pela Paraná Pesquisas, ontem, mostrou que 57,41% dos motoristas acham que o tráfego na avenida vai melhorar depois das mudanças. Apenas 9,03% dos entrevistados acreditam que o trânsito vai piorar. O restante dos motoristas ouvidos não soube responder, não opinou ou considera que o trânsito ficaria igual. Quase metade dos entrevistados – 46,91% – costuma estacionar na avenida. 

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