Pró-Monarquia se reúne em Curitiba

Uma semana antes da escolha do novo presidente da República, uma frente contrária ao regime republicano se reuniu em Curitiba. Sob o comando dos descendentes diretos de dom Pedro I, dom Luiz e dom Bertrand de Orleans e Bragança, o movimento pró-Monarquia virou tema de debate.

O regime imperial pode parecer algo distante da atual realidade política brasileira, afinal, lá se vão mais de cem anos da proclamação da República, mas para as altezas, em um futuro próximo, a monarquia pode voltar. ?A atual situação do país mostra que o Brasil só regrediu após a República. Temos um dos piores índices de IDH (índice de desenvolvimento humano) do mundo e não sabemos quem realmente manda no país?, aponta dom Bertrand. Como argumento comparativo em relação à pobreza, ele destaca que dos quinze países com melhores IDH, dez têm o regime monárquico.

?Não é apenas uma coincidência. Um herdeiro do trono é preparado desde o nascimento para assumir o país com responsabilidade?, acredita. ?Há uma teoria francesa que diz que o regime presidencialista é como um avião em que os passageiros escolhem alguém para pilotar, sem preparo algum. O resultado só pode ser um desastre?, afirma.

Descendentes de dom Pedro I comandaram o encontro.

Para defender a monarquia no Brasil, ele retorna ao passado e frisa que na época em que o a família Orleans e Bragança estava no poder, o Brasil era considerado um país de Primeiro Mundo. ?Fomos o segundo país do mundo a ter telefone, selo postal e tínhamos a segunda maior Marinha de Guerra. A moeda era estável e o regime era sóbrio, não esbanjador como o atual?.

Convencido de que a Monarquia pode realmente voltar ao poder, ele diz que o movimento pró-Monarquia tem apoiadores em todo o Brasil e uma prova desta força foram os 8 milhões de votos obtidos no plebiscito de 1993, que confirmou o regime republicano-presidencialista como o favorito dos brasileiros. ?Foi uma votação expressiva. Estamos trabalhando forte para conscientizar as pessoas. Mas não é algo para hoje. É para os próximos anos?, diz convicto.

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