A primeira fase do metrô de Curitiba terá 17,6 quilômetros, entre a CIC e o terminal do Cabral. O traçado, previsto no estudo elaborado pelo grupo Triunfo Participações, vencedor do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) aberto pela Prefeitura, é 3,6 quilômetros mais extenso que o do projeto anterior, pelo qual a primeira fase ia apenas até a Rua das Flores. A extensão total da Linha Azul, entre a CIC e o bairro Santa Cândida, será de 22 quilômetros.

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De acordo com o estudo da Triunfo Participações, a conclusão do trecho até o Cabral está prevista para 2019. Porém, em 2018 o metrô já começa a operar até a Rua das Flores. A continuação da linha até o Terminal  Santa Cândida poderá ser realizada numa segunda etapa, que exigirá outra licitação e nova busca de financiamento. 

Na primeira fase, o metrô terá 14 estações. Mais duas serão implantadas caso a segunda fase seja executada, totalizando 16 estações. O número foi definido a partir de estudos de demanda de passageiros, de forma a otimizar a estrutura do metrô.

O projeto original do metrô de Curitiba foi desenvolvido a partir de 2009, pelo Consórcio Novo Modal. Por ele, o metrô seria construído em duas etapas independentes. A primeira previa uma linha entre as estações CIC-Sul e a Rua das Flores, num trecho de 14,2 quilômetros. A segunda etapa, até o Terminal Santa Cândida.

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Em 2013, já sob a gestão do prefeito Gustavo Fruet, constituiu-se uma Comissão de Revisão do Metrô, com objetivo de reavaliar o projeto e apresentar um parecer técnico e econômico-financeiro, visando orientar as definições do governo municipal.

A Comissão de Revisão concluiu que o projeto original não poderia ser implementado, pois o orçamento, de R$ 2,3 bilhões, estava subavaliado e a demanda de passageiros superestimada, entre outras inconsistências.

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Em maio deste ano, a Prefeitura decidiu lançar a PMI, em busca de estudos mais aprofundados que pudessem complementar o plano inicial. Paralelamente, abriu-se negociação com o governo federal para a liberação de mais R$ 2,1 bilhões para as obras, orçadas em R$ 4,5 bilhões pelo estudo do grupo Triunfo Participações.