Prevenção contra problemas na tireoide

O aumento ou a diminuição da atividade da glândula tireoide (localizada na base da garganta), denominados respectivamente hipertireoidismo e hipotireoidismo, podem provocar sérios desequilíbrios no organismo.

Com o objetivo de alertar a população sobre os problemas, a Associação Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) promoveu ontem, no Shopping Mueller, em Curitiba, atividades de orientação e conscientização. Foram distribuídos materiais informativos e realizados exames gratuitos de palpação da glândula por médicos endocrinologistas.

“A tireóide produz hormônios (tiroxina e tri-iodotironina) que atuam em todos os órgãos e tecidos do corpo, controlando o metabolismo. O diagnóstico de doenças como hipertireoidismo e hipotireoidismo se dá através de exame de sangue e pode evitar complicações futuras”, diz a médica endocrinologista e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Gisah Amaral de Carvalho.

O hipertireoidismo pode causar nervosismo, tremores, sensação de calor excessivo e taquicardia. O tratamento pode acontecer através de medicação, uso de iodo radioativo ou, em casos mais raros, cirurgia.

Já o hipotireoidismo é o problema mais comum da tireoide, atingindo cerca de 5% dos jovens, 3% da população adulta masculina e 15% das mulheres com mais de 45 anos.

“O hipotireoidismo tem como sintomas pele seca, queda de cabelo, alterações de humor, prisão de ventre, alterações menstruais, inchaço e infertilidade. O tratamento se dá através de reposição dos hormônios produzidos pela tireóide”, explica.

Outro problema são os nódulos tireoideanos, que atingem cerca de 7% da população. Em 95% dos casos, os nódulos são benignos. Já os malignos são considerados facilmente tratáveis quando diagnosticados em fase inicial. “Com tratamento adequado, dificilmente um câncer de tireóide é fatal”.

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