A decisão da Justiça sobre os rumos da presidência do Sindicato dos Motoristas e Cobradores nas Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba (Sindimoc) e região ficará somente para o ano que vem.

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Ontem, em audiência na 20.ª Vara do Trabalho, na capital, a juíza Adayde Cecone decidiu mudar o rito do processo, que passará de sumário a ordinário. Isso significa que com o rito ordinário a Justiça terá que fazer várias audiências, ouvir diversas testemunhas, para somente depois decidir a situação, e não somente realizar uma audiência como a de ontem. A nova audiência ficou para 21 de março.

Quando Anderson Teixeira venceu as eleições no Sindimoc neste ano, a chapa adversária (do vereador Denílson Pires -DEM – que lançou Valdecir Bolette como candidato.

Os dois já foram presos sob a acusação de desvio de cerca de R$ 10 milhões anuais do sindicato) entrou na Justiça para tentar impedir que Teixeira tomasse posse.

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Uma liminar, porém, garantiu Teixeira na presidência do sindicato, mas um processo foi instaurado na Justiça do Trabalho para avaliar se o Sindimoc aceitaria ou não o registro da chapa de Teixeira.

A juíza considerou o processo complexo para ser decidido em uma audiência, por isso modificou o rito. No dia 21, a Justiça também iniciará a discutir a questão de que Teixeira é réu e autor no processo.

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Sendo assim, Teixeira continua presidente do Sindimoc, pelo menos até o mês de março. “Fomos difamados pela outra chapa, então entramos com o processo”, comentou Teixeira.

A reportagem não conseguiu contato com a chapa de Bolette. Denílson Pires assumiu a presidência do Sindimoc, em 1998, depois do homicídio do então presidente, Aristides da Silva, o “Tigrinho”. Ano passado, Alcir Teixeira, o “Zico”, também foi morto a tiros.