A criação de um Conselho Nacional da Justiça (CNJ), com presença maciça de magistrados e com uma direção eleita de forma democrática é a proposta defendida pelo presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Grijalbo Fernandes Coutinho. O presidente da Anamatra participou, ontem, da posse da nova diretoria do Tribunal Regional do Trabalho -TRT, em Curitiba, e hoje se reúne com os representantes da magistratura trabalhista paranaense.

“O objetivo é que o conselho atue como um autocontrole, sendo um órgão de formulação de política para os juízes e, que pode aperfeiçoar o funcionamento do Poder Judiciário e democratizar suas instituições”, explica.

Segundo o juiz Grijalbo, a aprovação do CNJ deve acontecer no início do próximo ano e, para isso, já estão agendadas reuniões com o ministro da Justiça e com os parlamentares. Nessas reuniões serão apresentadas as propostas do novo órgão que é um dos pontos fundamentais da reforma do Judiciário. “É uma decisão histórica, em defesa da democracia interna e transparência na administração dos Tribunais, que deve prestar contas à sociedade, do emprego dos recursos públicos”, diz o presidente da Anamatra, Grijalbo Fernandes Coutinho.

Posse

O juiz Fernando Eizo Ono tomou posse na tarde de ontem, em cerimônia no plenário do TRT. Nos dois anos anteriores à vice-presidência do TRT, o juiz atuou como corregedor regional administrando as 61 varas do Trabalho do Estado. Fernando Eizo Ono sucede ao juiz Lauremi Camaroski, na direção do Tribunal desde 2001. Os magistrados Wanda Santi Cardoso da Silva e Nacif Alcure Neto são os novos vice-presidente e corregedor regional, respectivamente.

“Apesar das dificuldades financeiras, a idéia é continuar trabalhando e atendendo mais casos em todo o Estado. E, vamos continuar tentando prestar um bom serviço na resolução do enorme número de casos que existe”, diz.

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