Os mesmos 196 radares que custavam até dezembro, R$ 737.427,28 e eram pagos mensalmente pela prefeitura de Curitiba a título de ocupação, passaram a valer R$ 464.003,23 neste ano. A redução de 37% foi acordada ontem entre a Procuradoria-Geral do Município e a empresa que preferiu não questionar a redução. Deve gerar economia superior R$ 3,2 milhões por ano.
O novo valor, segundo o procurador-geral do município, Joel Macedo, foi calculado com base na análise técnica solicitada pelo prefeito Gustavo Fruet. “Tão logo o prefeito assumiu, determinou o estudo que concluiu o valor justo e praticado pelo mercado de R$ 464 mil”, apontou. Macedo não entrou em muitos detalhes sobre os quesitos que comprovaram a diferença entre o que era pago pelo município e os valores acordados para este ano. “O ideal seria perguntar para a antiga gestão”, desconversou.
Reavaliação
Apesar do acerto no novo valor de ocupação, que passou a ser praticado depois da suspensão da licitação com a Consilux em 2011 , a discussão sobre a mudança no sistema de radar ainda não foi encerrada. Também ontem, o prefeitura assinou decreto que instituiu grupo de trabalho para reavaliar o sistema de radares, no prazo máximo de 90 dias. “É desse grupo que sairão as definições do que é mais interessante para a cidade. Continuar com o radar solo ou adotar outras tecnologia como o radar a laser ou Doppler, e se o município comprará os radares ou continuará emprestando”, explicou o procurador. De acordo com o Macedo, o pagamento à Consilux do valor de ocupação pode ser interrompido tão logo os aparelhos sejam devolvidos. Isso dependerá da definição do novo sistema.