Custo e qualidade de atendimento não sofrerão grandes impactos com a mudança na forma de administração dos Centros Municipais de Urgências Médicas (CMUMs), que passa a vigorar a partir de 30 de abril de 2012. Essa é a avaliação da prefeitura de Curitiba. Do ponto de vista do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), a mudança representa o fim dos contratos de terceirização dos serviços médicos. Essa argumentação ganha força com a confirmação de que, em fevereiro de 2012, a prefeitura realizará um concurso público para a contratação de 500 médicos, que serão geridos via Fundação Estadual de Atenção Especializada.

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Pelos cálculos da prefeitura, mesmo com o valor de R$ 45 a ser pago pela hora médica base aos profissionais aprovados no concurso, o custo da mudança na gestão dos CMUMs não deve sofrer importante alteração. No sistema atual, a hora média base a ser paga, em janeiro, é de R$ 38 para os médicos que ficam de plantão nos hospitais de alta complexidade, que trabalham na retaguarda do sistema municipal de saúde.

De acordo com o Simepar, além de ampliar a remuneração, a categoria tem garantido o adicional de hora-extra de 100%, adicional de insalubridade independentemente de perícia, 180 dias de licença gestante, licença gala e licença luto de três dias, licença de cinco dias por ano para curso, restrição à demissão (que deve ser sempre motivada), R$ 170,00 a título de auxílio alimentação concomitantemente ao fornecimento de refeição no ambiente de trabalho, dentre outros benefícios.

A prefeitura, por sua vez, acredita que da forma como ficará a administração dos CMUMs, que serão coordenados via Fundação Estadual de Atenção Especializada, a população terá assegurada a qualidade no atendimento, uma vez que via administração indireta, o poder público consegue cobrar de forma mais eficiente a frequência e a capacitação continuada dos profissionais contratados.

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