O primeiro protesto realizado em Curitiba contra a Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, terminou em tumulto na noite de sábado. O ato começou na Boca Maldita, às 17h, e seguiu com passeata até a Prefeitura de Curitiba, onde algumas vidraças foram quebradas e o prédio foi pichado. Duas pessoas foram presas. Alguns manifestantes também entraram no Shopping Mueller para um “rolezinho”, assustando lojistas e clientes.

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 De acordo com a prefeitura, a confusão aconteceu por volta de 20h, quando um pequeno grupo atirou pedras nas janelas e pichou o prédio. Três vidros, inclusive a porta principal, foram quebrados, além de duas lixeiras da rampa de entrada. Um Grupo Especial da Guarda Municipal tentou conter os manifestantes e prendeu duas pessoas por ato de vandalismo. O reforço no policiamento continuou durante a madrugada.

Apesar de 3,5 mil pessoas terem confirmado presença no evento “Não vai ter Copa”, marcado pelo Facebook, apenas 200 manifestantes, aproximadamente, compareceram. Com faixas pedindo o poder para o povo, eles gritavam “Da Copa eu abro mão. Eu quero saúde, moradia e educação”, alegando que o país não oferece estrutura básica de vida para os brasileiros, e que por isso não deve receber um evento esportivo com investimentos que visam lucros com turismo. O protesto ainda interrompeu por alguns minutos as apresentações do encerramento da Oficina de Música de Curitiba, que aconteciam em um palco no mesmo lugar, e fechou cruzamentos.

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