Devido à forte chuva que atinge Curitiba, a prefeitura decidiu adiantar a abertura das ruas que estavam bloqueadas das 20h para às 17h. Segundo a assessoria de imprensa, a água iria atrapalhar a realização das atividades programadas para as ruas onde acontecem os bloqueios.

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A ideia dos motoristas deixarem os carros em casa para aderir ao Dia Sem Carro, não funcionou como o esperado. Já no início do dia, havia muita confusão e congestionamentos nas ruas da região central da cidade, já que muitos condutores optaram em seguir pelas mesmas vias para desviar dos trechos bloqueados.

Nas quadras onde não é permitido o tráfego de veículos viraram território de pedestres, ciclistas e transporte coletivo, com atrações artísticas, feira de produtos orgânicos, jogos, brinquedos, atividades de educação de trânsito, artesanato e exames de saúde, entre outras atividades.

Para quem deixou o carro em casa, uma frota extra de cem ônibus foi colocada nas ruas pela Urbs. Outra alternativa para o transporte são os quatro ciclotaxis (charrete puxada por bicicletas), que fazem um percurso turístico no centro da cidade. O trajeto passa pela Rua Cândido Lopes, contorna a Praça Tiradentes e passa pela Praça Generoso Marques. De lá, seguem pela Avenida Marechal Deodoro e sobem pela Avenida Marechal Floriano, terminando o circuito na Tiradentes.

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Ao todo, 40 quadras de 15 ruas centrais foram bloqueadas ao trânsito, com a adesão da capital ao movimento mundial do Dia Sem Carro, surgido na França em 1998 com o objetivo de conscientizar a população para a importância de reduzir a poluição ambiental causada por uma frota que se multiplica a olhos vistos.

Em Curitiba, em dez anos (1999 a 2008), a frota passou de 684 mil para 1,1 milhão de veículos e, neste mesmo período a população estimada da cidade passou de 1,578 milhão para 1,828 milhão de habitantes. Ou seja, a frota cresceu em mais de 400 mil veículos e a população em 250 mil habitantes.

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