Prefeitura de Curitiba oferece atenção descentralizada à tuberculose

O que fazer

– Em caso de suspeita, orienta o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, é indispensável procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para investigar a possibilidade. Amostras de escarro são coletadas no próprio local e encaminhadas para o Laboratório Municipal de Curitiba, que emite o laudo em até 48 horas.

Se o resultado for positivo para tuberculose, o paciente precisará fazer um tratamento com antibióticos específicos, sem custos, durante seis meses. “O importante é identificar a doença o quanto antes, levar a sério o tratamento do começo ao fim e nunca abandoná-lo ao primeiro sinal de melhora. Quem dá alta é o médico”, frisa Ducci, que também é pediatra com área de atuação em Pneumologia. Atualmente, o índice de cura em Curitiba é de 73% e o de abandono fica em 10%. Essas informações referem-se a 2007. Até o final do terceiro trimestre deste ano o município contava 312 casos novos.

O Brasil é 15º no ranking dos 22 países responsáveis por 80% dos cerca de 8 milhões de casos anualmente registrados no mundo. A incidência nacional é de 47 por 100 mil habitantes. Nesse contexto, Curitiba está entre os 315 municípios que concentram 70% dos casos identificados no país e, por isso, a Secretaria Municipal da Saúde trabalha intensamente para baixar o coeficiente de incidência, que no ano passado era de 30/100 mil habitantes. A busca ativa permanente de pessoas com os sintomas entre moradores de regiões de risco é uma das estratégias para mudar esse quadro. No início da década o total de notificações superava 500 por ano.

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