Prefeitura de Curitiba encerra convênio com clínicas

Com a implantação da Portaria 513/07, do Ministério da Saúde (MS), a Prefeitura de Curitiba deverá encerrar o convênio com quatro clínicas particulares que atendem pacientes com câncer provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

São elas: Instituto Halsted, Inter Rac, Centro de Oncologia do Paraná e Oncopar. Até março, os 1.380 pacientes do SUS atendidos nessas instituições deverão ser assistidos nos hospitais públicos autorizados pelo MS a prestar atendimento integral aos pacientes com câncer.

O Hospital de Clínicas, Erasto Gaertner e os hospitais Pequeno Príncipe e Santa Casa, da Aliança Saúde, já estão oferecendo tratamento oncológico integral aos pacientes vindos das clínicas particulares. Os hospitais Evangélico e São Vicente também estão se adequando e aguardando autorização do MS para aumentar o quadro de hospitais.

O término dos convênios é uma determinação nacional que faz parte do Instituto Nacional de Câncer (Inca) do MS. Segundo a prefeitura de Curitiba, a mudança dos 1.380 pacientes que estavam nas clínicas particulares não irá prejudicar a qualidade dos tratamentos.

No entanto, mesmo com as garantias, a mudança não agrada a alguns pacientes. De acordo com Neusi Aleteia Sene, a quebra do convênio já está trazendo problemas.

“Há cinco anos sofro com a leucemia. Hoje (ontem) fui para a clínica vinculada à prefeitura e tive meu exame barrado. A análise custa R$ 810; agora vou ter que pagar do meu bolso”, reclama.

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