A interdição de algumas entradas do Paraná por caminhoneiros impediu que muitos produtos chegassem à Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa). De acordo com uma nota enviada à imprensa, os alimentos originários do nordeste sofreram queda de oferta nesta terça-feira (24).

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Até esta quarta-feira (25) os preços também se mantiveram estáveis. Uma caixa de abacaxi com 8 unidades, por exemplo, custava R$ 38 semana passada e está sendo negociada por R$ 40, em média. Porém, é preciso estar atento, pois esse cenário poderá mudar em breve.

 O assistente técnico da Ceasa Curitiba, Evandro Pillati, explica que tendência é que haja aumento nas cotações nos próximos dias, caso o movimento dos caminhoneiros seja mantido, e orienta os consumidores.

“O principal regulador de preços nestas situações é o próprio consumidor. O ideal é que ao notar aumentos excessivos de preços, as pessoas busquem substituir o produto por outro hortigranjeiro mais acessível”.

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Supermercados

Os supermercados também podem ficar desabastecidos com a paralisação dos caminhoneiros. Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (Apras), a mobilização pode ter reflexos diretos no comércio e na população paranaense. Para a entidade, as regiões mais afetadas são as de Pato Branco, Francisco Beltrão, Maringá, Londrina, Cascavel e Toledo, Irati.

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Nestas cidades, de acordo com a Apras, 55% das lojas já sofrem a queda na oferta de alguns alimentos. O ponto mais crítico é em Pato Branco, município que está sem 80% dos produtos.